terça-feira, 7 de julho de 2009

Santa Iria Race


A maior competição de F3F do país acabou com o João Faria campeão, o que nos deixou a todos, os que o conhecem e apoiaram, felizes e satisfeitos por esta vitória tão difícil frente a tão difíceis concorrentes. A diferença para o segundo lugar de um piloto alemão foi de apenas 14 pontos, portanto marginal. Os vôos dos pilotos que ficaram nos 10 primeiros lugares foram todos muito bons, mas lá para trás na tabela a irregularidade era a regra.
No que me tocou, tive desde um ar excelente - começo todas as provas com um dos melhores tempos - até à pasta frigorífica que transforma um 74 rotações num disco de 33. Acomulei cortes na baliza A absolutamente ridículos fruto de não pegar no F3F desde a última prova (a carga da bateria foi ainda a que restou da prova anterior) e alguma ansiedade que eu pensava que estava mais dominada e pelo que se vê, não está.
A vitória do João Faria e do seu Sting mostra que a grande diferença está na sorte do ar/térmicas mas fundamentalmente na perícia do piloto em dominar a sua máquina e menos na relação modelo novo/modelo antigo. Acho que o modelo faz a diferença de 10% a 20 %: menos em pilotos com pouca experiencia, e mais em pilotos já com muita experiencia e que sabem "tirar" todas as potencialidades que os modelos novos têm para dar. É claro que em competição estas percentagens são muito elevadas e o piloto que vai discutir um lugar na frente tem que comprar uma máquina dessas. Mas não lhe garante nunca a vitória, como se vê prova após de prova.
Tivemos um jantar no sábado que contou com apenas 3 pilotos portugueses e 4 alemães. Para uma prova com 25 pilotos foi uma pena...
Apesar de uma ou outra critica, sabemos que esta prova deu continuidade e esteve ao grande nível das provas de F3F da APSIA. Por isso Parabéns APSIA e Parabéns F3F.

PS: vou revelar um segredo do Sting vencedor: a V-tail era nova.

4 comentários:

  1. Joao el concurso ha sido todo un éxito, muchas felicidades y gracias por vuestra hospitalidad.

    Saludos.

    ResponderEliminar
  2. Obrigado por tu simpático comentário Henry. Me gusta ver que entraste en grande nível no grupo dos pilotos espanhóis que vienen volando F3F hace mucho más tiempo.
    Aguardamos tu vinda al próximo evento ou nos vemos en Espanha, quien sabe. Felicidades.

    ResponderEliminar
  3. Olá
    Já há algum tempo que tento escrever qualquer coisa mas tenho algum receio que se entendesse como presunçoso.

    yes,yes,yes. Fssssstttt, pum, pum ,pum. Só um bocadinho que vou apanhar as canas!!!


    Continuando.
    Foi uma excelente prova, em que tudo me correu pelo melhor. Entrei com uma milena , fiz um sub 40 e roubei o 1º lugar ao Sigfried mesmo no ultimo vôo. É daquelas provas que tudo corre bem.
    Tenho perfeita noção da grande sorte que tive com as térmicas, mas se recordo o vôo de 37 segundos, também recordo um de 56 em que cheguei ao fim e pensei que tinha espremido todo o ar possível.

    Desculpa usar o teu blog (podes censurar!) para fazer um grande agradecimento público. Este resultado não teria sido possível sem o grande apoio do Paulo Enes, que sempre soube ter a palavra certa para moralizar. Também ao Jorge Infante pelo apoio e blindagem que em determinada altura fez à tentativa de desmoralização . E ao Abel Montez, que faz o favor de ser meu amigo e ali está sempre pronto para a ajuda. Não foi só desta!
    A todos um bem hajam!

    P.S. É verdade , o segredo está na cauda do Sting, que era nova, novinha em folha. O que é que isto tem a ver com o resultado? Toda a gente sabe que o branco e vermelho (além de ser a melhor combinação de cores clubísticas) são as mais aerodinamicas que existem!

    João Faria

    ResponderEliminar
  4. No seguimento do que tu dizes, acho que os nossos resultados são em parte o resultado do ambiente de apoio que se gera ao nosso lado. Se voamos melhor temos mais apoio, se temos mais apoio apetece voar mais e voar mais é voar melhor. Tá tudo ligado, por isso percebo bem o que tu dizes.
    E a cor da cauda, claro, é fundamental :)

    ResponderEliminar