segunda-feira, 27 de julho de 2009

2.4 = 13% ou = 90% ?

No próximo encontro de F3B em Munique, há 135 pilotos dos quais apenas 18 usam o 2.4, ou seja, 13%.

Por outro lado, prevê-se para o campeonato do mundo de F3A em Portugal uma centena de concorrentes com 90 % de sistemas em 2.4!

Dado que nenhum modelo F3A voa às distancias dos modelos de F3B suponho que a questão tem a haver com a "cagufa". Para voar perto os 2.4 servem perfeitamente com as vantagens de não usar cristais. Para voar longe..... venha o velho sistema de 35, 40, 72 ou o que quizerem, mas não o 2.4.

É o que os números parecem querer dizer.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Santa Iria Race


A maior competição de F3F do país acabou com o João Faria campeão, o que nos deixou a todos, os que o conhecem e apoiaram, felizes e satisfeitos por esta vitória tão difícil frente a tão difíceis concorrentes. A diferença para o segundo lugar de um piloto alemão foi de apenas 14 pontos, portanto marginal. Os vôos dos pilotos que ficaram nos 10 primeiros lugares foram todos muito bons, mas lá para trás na tabela a irregularidade era a regra.
No que me tocou, tive desde um ar excelente - começo todas as provas com um dos melhores tempos - até à pasta frigorífica que transforma um 74 rotações num disco de 33. Acomulei cortes na baliza A absolutamente ridículos fruto de não pegar no F3F desde a última prova (a carga da bateria foi ainda a que restou da prova anterior) e alguma ansiedade que eu pensava que estava mais dominada e pelo que se vê, não está.
A vitória do João Faria e do seu Sting mostra que a grande diferença está na sorte do ar/térmicas mas fundamentalmente na perícia do piloto em dominar a sua máquina e menos na relação modelo novo/modelo antigo. Acho que o modelo faz a diferença de 10% a 20 %: menos em pilotos com pouca experiencia, e mais em pilotos já com muita experiencia e que sabem "tirar" todas as potencialidades que os modelos novos têm para dar. É claro que em competição estas percentagens são muito elevadas e o piloto que vai discutir um lugar na frente tem que comprar uma máquina dessas. Mas não lhe garante nunca a vitória, como se vê prova após de prova.
Tivemos um jantar no sábado que contou com apenas 3 pilotos portugueses e 4 alemães. Para uma prova com 25 pilotos foi uma pena...
Apesar de uma ou outra critica, sabemos que esta prova deu continuidade e esteve ao grande nível das provas de F3F da APSIA. Por isso Parabéns APSIA e Parabéns F3F.

PS: vou revelar um segredo do Sting vencedor: a V-tail era nova.